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Livros Etc

por Josélia Aguiar

Perfil Josélia Aguiar é jornalista especializada na cobertura de livros

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A bíblia humanista e a jornada de uma tradução

Por Joselia Aguiar
26/06/12 16:47

 

 

Após um bocado de tempo, décadas de leituras e anotações, o britânico A.C Grayling lançou seu grande projeto: um volume que, repetindo a estrutura da bíblia tradicional, compila o pensamento de escritores, filósofos, cientistas do Ocidente e Oriente, como você pode ler na entrevista rápida que fiz com ele ano passado, logo depois da feira de Londres, vá por aqui.

O post é para dizer que a historiadora Denise Bottmann, que costuma contar suas longas jornadas de tradução em blogs montados só para isso —o mais recente, sobre a biografia de Van Gogh— vai trazer a obra para o português e já começou a anotar o passo a passo, vá por aqui.

Não vai ser nada simples, como o leitor pode imaginar –linguagem poética e filosófica de épocas e idiomas originalmente tão distintos, agora em inglês e para chegar ao brasileiro de hoje –, mas ela está animada:

  1. começamos bem


    capítulo 2, versículo 14:
    ousa saber: este é o lema do esclarecimento.

 

 

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O Dom Quixote de Salvador Dalí, 1960

Por Joselia Aguiar
24/06/12 11:08

Salvador Dalí desenhou o “Dom Quixote”, de Cervantes, vá por aqui para ver.

***

O blog anda em navegação de cabotagem, com posts mais rápidos e curtos.

Para compensar esses dias de pouca atividade, o blog vai estar na Flip, de onde promete postar bastante coisa.

 

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Retrato de Dublin quando Bloomsday: relato de Ronaldo Pelli

Por Joselia Aguiar
20/06/12 22:49

Ronaldo Pelli, jornalista brasileiro que vive em Londres por esses tempos, fez para Livros Etc esse relato bacaníssimo em texto e imagens sobre Dublin num dia de Bloomsday, no último sábado.

Quem quiser acompanhar o que ele escreve, vá por aqui, para visitar seu blog, que se chama Conto no Canto, ou procure suas colaborações no blog do “Prosa e Verso”, do Globo, vá por aqui, para ler uma das mais recentes, sobre Jorge Amado em Londres.

Dublin cheirava a malte ao cair da tarde do último sábado. Gaivotas passeavam pelos céus da cidade, lembrando que, apesar de uma capital, estamos em uma ilha, e bem perto do mar. Mais cedo, uma pequena multidão de dublinenses e turistas, com trajes específicos e carregando um livro tal uma bíblia, seguia um roteiro único num dia que para eles é quase sagrado: 16 de junho. Se o aroma do grão de cevada torrada pode ser decifrado pela presença da fábrica da Guinness na cidade, a trajetória desses visitantes tão característicos se explica por um outro motivo único: o Bloomsday.

Nossa jornada em comemoração ao épico modernista “Ulysses” na capital da República da Irlanda começou no centro cultural que leva o nome do autor desse monumento. O James Joyce Centre fica localizado estrategicamente na North Great George Street, a poucas ruas da famosa Eccles Street. No número 7, na ficção, vive o personagem principal, Leopold Bloom, que nessa mesma data, em 1904, realiza sua aventura pessoal. Na vida fora do livro, o 7 Eccles Street foi o endereço de John Francis Byrne, amigo de Joyce, com quem o escritor se encontrava com regularidade quando visitava Dublin.

Consta em uma placa no centro cultural que em 1909, Byrne e Joyce, como Bloom e Stephen Dedalus, deram um longo passeio pela cidade e, na volta para casa, Byrne assim como o outro habitante daquele espaço, se esqueceu da chave, e teve que escalar o muro para entrar em casa – igual a cena narrada no “Ulysses”. A casa não existe mais, deu lugar a um hospital. A porta foi retirada e ficou por muito tempo no também joyceano pub Bailey, e hoje adorna o andar térreo do centro cultural, servindo de moldura para fotos diversas.

O centro não é apenas um museu. Em um dos ambientes, há uma mesona onde livros de e sobre Joyce se espalham e dão a oportunidade para os neófitos sentirem, sem medo nem pressão, um gostinho do autor que é preconcebido como difícil. No cômodo ao lado, onde ficam quadros que mostram a família de Joyce, um rapaz vestido com trajes edwardianos, anuncia para quem quiser ouvir que começará a ler um trecho do livro. Alguns se aproximam, outros continuam a ler, o tempo passa vagarosamente.

No terceiro andar, é possível assistir a um documentário, mostrando a dificuldade que Joyce enfrentou antes, durante e depois da publicação de seu livro, pela Shakespeare & co. editora de Paris, da norte-americana Sylvia Beach. Aliás, a quantidade de conterrâneos de Beach em Dublin nesse fim de semana – a maioria absoluta dos entusiastas da data – leva a crer que a nacionalidade de Beach deve contribuir em algo para a fortuna do livro nas terras acima do Rio Grande.

A próxima parada da Dublin joyceana foi a Duke Street, do outro lado do Rio Liffey, perto da Trinity College, renomada faculdade fundada em 1592, pela rainha inglesa Elizabeth I. No caminho, grupos de leitores que, vestidos a caráter e com prazer estampado no rosto, paravam a cada esquina citada no livro para ler e compartilhar o trecho em questão. É uma festa, um carnaval à dublinense. Literário, mas em comunhão de todos com todos.

Em frente à Books Upstairs, na rua College Green, encontramos outro grupo paramentado e… não pode ser… ele morreu em 1941… Será que Joyce, que escreveu tanto sobre metempsicose no “Ulysses” migrou sua alma – e a sua aparência – para outra pessoa? “John”, chama um dos fotógrafos presentes, e ele atende. Ufa. Não é ele, não é James. Mas a semelhança é impressionante.

Seguimos em direção à Duke Street. É lá onde ficam tanto o pub Bailey, que não aparece no livro, mas que era frequentado por Joyce, quanto o pub David Byrne, onde Bloom come seu sanduíche de queijo com uma taça de Borgonha. A rua está lotada. Todos vestidos como personagens saídos das páginas da obra, todos lendo trechos, conversando, trocando impressões, experiências. Decidimos pelo Bailey, menos lotado, e optamos por um cardápio bem ulisseano: fígado e rim, com o vinho, para acompanhar.

Dentro do bar, interpretação de trechos do livro por um ator, que era acompanhado de um violinista,  e muita conversa sobre outras trajetórias nesse Bloomsday. Pessoas que foram às Martello Towers, ou que visitaram o Prospect Cemetery. Gente que viajou o mundo apenas para ir a Dublin conhecer a cidade onde se passa o livro. Um grupo de pessoas que se sente parte de um clube, mas que não tem nada de exclusivo, nem chato. Pessoas que admiram a erudição de Joyce, e se divertem com o humor do escritor.

Com um convite para uma festa e informações sobre outros acontecimentos do Bloomsday, partimos do pub, dando uma passadinha no David Byrne, logo em frente, para o conhecer por dentro. Em seguida, fomos ao parque St. Stephen’s Green, onde uma maratona tentava abarcar toda a importância da obra. Assistimos a coros, grupos espanhóis interpretando o texto traduzido na língua materna de Molly Bloom, cantores a demonstrar seus talentos a capella, mini-óperas, e leituras e mais leituras e mais leituras de trechos diversos. Para terminar o dia, visitamos a biblioteca nacional da Irlanda que expunha um original do último capítulo de “Ulysses” e fazia interpretações da forma como Joyce o escreveu.

Após essa pequena odisseia, chegamos à conclusão de que feliz é a cidade que tem um dos escritores mais famosos do século 20 para promovê-la. Dublin, nomeada pela Unesco cidade da literatura, e berço de quatro prêmios Nobel do ramo,  tenta retribuir a James Joyce as homenagens recebidas. Como se sabe, o autor que escreveu a maior parte de suas obras num autoexílio queria “criar uma imagem de Dublin tão completa que se a cidade desaparecesse repentinamente da Terrra, ela poderia ser reconstruída de seu livro”. Com “Ulysses”, ele fez seus leitores e admiradores reconstruírem não apenas o espaço físico, mas igualmente o tempo em que a história se passa. Em Dublin, no Bloomsday, realidade e ficção são uma só.

 

Legendas das imagens, todas de Ronaldo Pelli : Estátua de Joyce numa das ruas mais movimentadas de Dublin, na Earl St North, à esquina da O’Connell St; um dos ferries que liga o país de Gales à Irlanda se chama “Ulysses”; a vitrine exibe edições de “Ulysses”, entre as quais uma brasileira; a porta é a do famoso número 7 da Eccles Street, onde mora Leopold Bloom; duas imagens do interior do centro cultural que leva seu nome; vestidos à caráter, fãs declamam na Duke Street; mais gente com roupas de época, vistos também no centro cultural.

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Os desenhos de Henri Matisse para uma edição rara de "Ulysses", 1935

Por Joselia Aguiar
19/06/12 20:35

Acontece isso: um autor, tema ou forma se repetem sem que você se dê conta e entenda por quê.

Só vejo desenhos agora, e as gravuras abaixo são de Henri Matisse, para uma edição de “Ulysses” de 1935.

 

Descobri no Brain Pickings, vá por aqui. Ainda tem edição dessa na Amazon, por aqui.

O próximo post: o Bloomsday em Dublin no último sábado, relato que o blog vai ganhar de presente de um visitante brasileiro.

Vá por aqui para ver a série nova, “Os escritores desenham”. No post anterior, os desenhos que Carybé fez para o balé Gabriela, na década de 1980.

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Gabriela: os desenhos de Carybé para o balé da década de 1980

Por Joselia Aguiar
19/06/12 17:04

 

Disse no blog que ia comentar a novela, que começou ontem. Ainda vou fazer isso.

Por ora, queria deixar o link para esse álbum com 25 desenhos que Carybé fez para o balé “Gabriela”, na década de 1980, vá por aqui.

O blog volta já.

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Clarice responde se Joyce a influenciou

Por Joselia Aguiar
15/06/12 21:14

Quando o ano começou, postei no ex blog sobre a primeira entrevista de Clarice que fora encontrada por Vilmar Ledesma e incluída num volume novo, editado pela Azougue.

Desta vez, o pesquisador encontrou uma rara entrevista de 1945, quando a escritora, que publicara até aquela data apenas o primeiro livro, “Perto do Coração Selvagem”, morava em Nápoles na companhia do marido diplomata.

Clarice responde no trecho abaixo se teve influência de James Joyce, autor que é homenageado em todo mundo neste sábado, dia 16.

“Não sei dizer que autores influíram no que escrevi ou na minha formação. Possivelmente me influenciaram mais os motivos dos escritores, mesmo que eu nada soubesse deles, do que seus livros.  Cercando a questão mais de perto, eu poderia dizer de fora para dentro, concordando com pessoas que escreveram sobre meu trabalho, que eu tive influência de Proust e Joyce, o que tem como obstáculo material apenas o fato de eu não ter lido Proust e Joyce antes de escrever o primeiro livro. Como para mim não tem tido importância consciente a questão de influência, é-me difícil sair dos meus verdadeiros problemas e analisá-la.”

Para ler a entrevista inteira, vá por aqui, até o  blog Coisas do Ledesma.

***

O blog está este mês em navegação de cabotagem : posts mais rápidos e curtos.

***

Em posts anteriores: vá por aqui, Clarice pergunta a Nelson se é da esquerda ou direita, vá por aqui, Clarice pergunta a Mário sobre ser artista; em outro post mais antigo, por aqui, Clarice pergunta a Érico sobre os críticos.

***

O blog escutou hoje cedo uma conversa entre Vilmar Ledesma e Benjamin Moser, biógrafo de Clarice e coordenador de sua nova tradução para o inglês.

O resultado é essa foto abaixo, exemplar autografado por Clarice para a jornalista que a entrevistou em Nápoles. Moser é colecionador de livros brasileiros, em especial os de Clarice, que compra em leilões vários. Ele me diz que costumam ser mais raras as primeiras edições dos primeiros livros de Clarice, sobretudo exemplares autografados.

 

 

Para lembrar: no ex blog, postei a edição francesa de “Perto do Coração Selvagem”, com capa de Matisse, que Benjamin Moser tem em sua coleção, vá por aqui. 

 

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Bloomsday: o que tem para fazer até o dia 16

Por Joselia Aguiar
13/06/12 23:15

Este post é para lembrar do Bloomsday, que acontece em todo o mundo no dia 16 em  homenagem a James Joyce e seu “Ulisses” –com y ou i, agora temos nova tradução, de Caetano Galindo, vá por aqui para saber qual é, se ainda não a viu.

Esta semana, a Casa Guilherme de Almeida e o Finnegan´s Pub, em São Paulo, têm essa programação, vá por aqui, até o site “Vá se For Ler” (!).

ATUALIZAÇÃO às 15h30 – Um jornalista brasileiro que é leitor de Borges e vive hoje em Londres vai a Dublin no próximo sábado e acaba de prometer relato exclusivo para o blog.

ATUALIZAÇÃO às 22h30 – No pé desse ótimo texto sobre o novo “Ulisses”, há uma lista de eventos em várias cidades; vá por aqui, no blog da Companhia das Letras, dica de Diana Passy

***

Para ver o que há no Bloomsday em Dublin e no mundo, vá por aqui. Foi de lá que pesquei a imagem que abre o post, essas moças vestidas com roupas da época.

No ex-blog, fiz alguns posts sobre o dia de Joyce, vá por aqui e por aqui, o último maior e mais bacana.

O leitor pode encontrar mais coisas: vá por aqui , onde há ótima série de posts escritos por Alfredo Monte, no seu blog Montes de Leitura, sobre Joyce, a nova tradução de “Ulisses” e o centenário do Bloomsday.

***

O blog está este mês em navegação de cabotagem : posts mais rápidos e curtos.

***

Na Bahia dos anos 1990, em homenagem a Joyce, uma amiga e eu fomos capazes de ler a biografia de sua mulher, Nora Barnacle, escrita por Brenda Maddox —alguém aí sabe do que estou falando? Denuncie-se nos comentários.

 

 


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A literatura italiana que precisamos conhecer mais

Por Joselia Aguiar
07/06/12 11:13

 

Para quem ainda não sabe: Até julho, há uma programação que inclui mesas, poesia, performance e exposição dedicada à literatura italiana na Casa das Rosas, em São Paulo, vá por aqui. Começou no último fim-de-semana, quando o principal tema foi o poeta Giuseppi Ungaretti (1888-1970), imagem que abre o post. A curadoria é de Francesca Cricelli.

***

Um texto bacana sobre literatura italiana saiu no “El País” dias atrás por ocasião da abertura da Feira de Madri, vá por aqui.  Na Itália, homenageada do evento espanhol, há uma proliferação de grandes narrativas curtas, como destaca o jornal.

Antonio Tabucchi e Alessandro Barricco, um pouco antes Italo Calvino: autores italianos são publicados por aqui, claro, mas não em quantidade, a impressão de descompasso é sempre grande.

O blog pediu a Júlio Pimentel Pinto, professor do departamento de história da USP que escreve sobre literatura, particularmente as de língua espanhola e italiana, para comentar o texto.

Dos citados, quem gostaria de destacar? “Dos mais novos, Gianrico Carofiglio, Alessandro Baricco, Niccolò Ammaniti, Marcelo Fois. Das gerações precedentes, Antonio Tabucchi (obviamente), Claudio Magris, Andrea Camilleri.” Gostaria de citar outros nomes que não estão no texto? “Dos vivos, Susanna Tamaro, Giuseppe Pontiggia e, principalmente, Vincenzo Consolo. Dos mortos, Fernanda Pivano e o fundamental Leonardo Sciascia.” Quem deveria ser imediatamente traduzido aqui no Brasil? “Gianrico Carofiglio. É quase inacreditável que não o tenham traduzido.” Como é essa nova literatura italiana (múltipla, imagino)? “Há multiplicidade, sim. E também: notável influência de recursos e técnicas da narrativa policial; rigor na construção literária;  exploração de novas possibilidades linguísticas; reflexão sobre o peso do regionalismo;  inventividade das tramas; diálogo complexo com os precursores (sem incorrer em repetições ou gestos iconoclastas baldios).”

***

Semana que vem, o CCBB de Brasília vai sediar um evento chamado Pensamento Italiano, com curadoria de  Nicola Goretti, para encerrar o ano da Itália no Brasil. Não há mais vagas, mas dá para assistir ao vivo pela internet, vá por aqui.

***

Post antigo do blog: Antonio Tabucchi, “o tempo não se apanha com o rolex”, vá por aqui

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Ah, esses moços: nenhum autor escapa do mural-fanfarra

Por Joselia Aguiar
06/06/12 16:46

 

 

Ah, a academia  é uma página no Facebook de sucesso retumbante: criada no último sábado, já tem 6.700 “curtidores”, e as postagens se multiplicam à medida das contribuições, que são muitas:   vá por aqui.

Pelas imagens que abrem o post, já dá para o leitor entender qual é: juntar às fotos dos caras mais queridos e estudados (não se engane, isso é operação de fã de mais alto grau) frases razoavelmente desmoralizantes, algumas arremedos do que disseram, com gírias e erros gramaticais.

Acho que os autores aprovariam. 

(Vai concordar comigo quem sabe por que Manuel Bandeira pensou nas três mulheres do sabonete araxá às quatro da tarde; quem não sabe ainda, pergunte a Edson Nery da Fonseca.)

***

A essa altura, o leitor já deve ter visto o incrível tumblr Intelectuais vão à praia, certo? Vá por aqui.

***

O blog vai passar o mês em navegação de cabotagem:  paradinhas frequentes e rápidas.

 

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ABDR X autores X leitores

Por Joselia Aguiar
05/06/12 18:42

O blog não voltou ao tema desde que publicou a entrevista do rapaz que criou e administrava o Livros de Humanas, site sem fins lucrativos que compartilhava textos incluídos na bibliografia da FFLCH-USP e saiu do ar depois de uma ação movida pela Associação Brasileira de Direitos Reprográficos-ABDR.

O blog não voltou ao tema 1-um pouco por falta de tempo para encontrar um novo ângulo que ajudasse no debate, 2-um pouco porque acreditava que outros sites e veículos avançariam muito mais.

Sim, houve avanços: Direito de Acesso é o site que reúne agora tudo que sai sobre o tema na internet e no impresso, vá por aqui;  no “Globo” do último sábado, um grupo de intelectuais publicou essa carta aberta em defesa ao Livro de Humanas, vá por aqui; num texto hoje do Xis do Problema, Felipe Lindoso reconhece a importância do movimento mas aponta o que considera alguns equívocos da carta aberta, vá por aqui.

O blog acredita que este, se não é o maior, é um dos principais debates culturais do país hoje.

Por tudo o que li até agora e entendi do caso, não me parece que editoras, muito menos autores sejam beneficiados pela ação da ABDR. Ao contrário.

Não creio que o direito autoral ou comercial deva ser completamente abolido; apenas que há muitas nuances aí, e, enquanto não se encontra uma solução nova e inteligente para esse impasse, os mais prejudicados são os leitores.

***

O episódio desta tarde: o professor José Luiz Fiorin informou a interlocutores do movimento em defesa do site Livros de Humanas que não sabia que ele e seu livro eram citados na documentação reunida pela Associação Brasileira de Direitos Reprográficos-ABDR.

Fiorin disse que não autorizou nenhuma ação jurídica em seu nome nem de seus livros. E  também afirmou ser contrário à ação da ABDR e a qualquer iniciativa que perturbe a difusão do conhecimento.

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