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por Josélia Aguiar

Perfil Josélia Aguiar é jornalista especializada na cobertura de livros

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Acabou o nosso carnaval

Por Joselia Aguiar
21/02/12 11:28

 Vi  a foto no mural da roteirista Maria Camargo no Facebook.

O registro é do francês Marcel Gautherot no Rio de Janeiro da década de 1960. Seu acervo, assim como o de outros fotógrafos importantes, é guardado hoje pelo Instituto Moreira Salles.

Procurei nos livros que tenho de Gautherot em casa. Não vi esta, mas outras imagens de carnaval em “O Brasil de Marcel Gautherot”. Encontrei também algumas em álbuns de Pierre Verger, também francês radicado no país. Alguém se lembra de mais livros com fotos de antigos carnavais brasileiros?

A foto de Gautherot não só prenderia meu olhar porque gosto de fotografia em geral (gosto muito, e muito mesmo, como já deu para perceber desde o antigo blog), mas porque mostra como era mais leve e engraçado o Carnaval de décadas atrás.

Sinto falta desse Carnaval que não vivi porque nem era nascida.  Acho que esse sentimento é desproporcionalmente grande porque nasci numa cidade chamada de “capital do carnaval” (ou da alegria!) onde o contraste se tornou ainda maior com a passagem do tempo.  As ruas estão hoje ocupadas de camarotes, roupas padronizadas e músicas ruins. Não queria fazer um post saudosista, mas foi o que saiu.

Batatinha, o “Cartola baiano”, encerra esse post, com um dos seus clássicos, “Direito de Sonhar”.

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Comentários

  1. Emilio Gauna comentou em 25/02/12 at 6:30 pm

    Joselia, o carnaval cresceu e adquiriu diversas outras caras. Sou de São paulo e fui pela segunda vez para o Carnaval no Rio e fui coisa linda da vida… Acho que é mais uma questão de pessoas, lugares, bons encontros pra poder se ter um belo sonho de carnaval. Passamos por muvuca e música ruim, mas vivemos incríveis momentos de alegria boas músicas, fantasias e gente leve-feliz reunida como se fosse o primeiro carnaval de suas vidas!

    • Joselia Aguiar comentou em 25/02/12 at 10:42 pm

      Emilio, você tem razão : no Rio, o carnaval de rua parece ser bem bacana. Não o conheço, só de fotos. Como nasci em Salvador, a minha comparação (e o tom melancolico) no post tem a ver com o que era antes e é hoje, um troço sem espontaneidade e exageradamente comercial.

  2. Gildo Araújo comentou em 23/02/12 at 10:19 pm

    Acho que o Carnaval de rua do Rio voltou ao passado, ou seja, nem tudo está perdido.

  3. lene comentou em 23/02/12 at 1:33 pm

    Graças a http://www.tvhd.com.br a Sky nunca mais vai ver a cor do meu dinheiro

  4. jack tequila comentou em 22/02/12 at 12:30 pm

    comentário típico de quem não gosta de carnaval e é chegado em lugares assépticos. Acorda Alice que o mundo não é um gaveteiro da tok stok.

  5. Carlos comentou em 22/02/12 at 9:55 am

    Pior que a padronização é a cópia da padronização.

    O que é o carnaval de São Paulo senão uma cópia exatamente igual ao do Rio? Tudo foi criado pelos cariocas: escolas de samba, samba-enredo, mestre-sala e porta-bandeira, carros alegóricos, rainhas, desfiles, sambódromo, comissão julgadora,apuração, resultado, etc. Nada escapou. Para não ficar atrás, São Paulo tratou de copiar em detalhes o carnaval de Rio na vã tentativa de igualá-lo. Sabe-se porém que a cópia, por melhor que seja, jamais será igual ao original e por isso não tem valor. É falsa.

    Os principais jornais brasileiros não publicam uma linha sequer do patético desfile do Anhembi. Enquanto Estadão e Folha ocupam metade de seus sites com fotos e fatos do carnaval do Rio, O Globo simplesmente ignora a festa paulistana. Famosos do mundo inteiro vão ao Rio. Os de São Paulo lotam a ponte aérea para não perder a oportunidade de aparecer e desfilar.

    O carnaval de São Paulo precisa mudar.

    Se insistir em copiar o Rio, corre o risco de continuar não existindo.

  6. Paula T. comentou em 21/02/12 at 12:35 pm

    Augusto Malta possui várias.

    • Joselia Aguiar comentou em 21/02/12 at 1:20 pm

      Paula, obrigada pela lembrança. Sabe se estão publicadas em algum álbum, catálogo? Não me recordo agora de algum título específico.

      • Paula T. comentou em 06/03/12 at 12:20 pm

        Josélia, encontro-me meio a uma obra, eu cá sentada no pc, poeira cobrindo-me e transformando-me quase em estátua de sal, meus livros, 90% do que possuo, estão encaixotados quase todos, essa fiel ponte eletrônica para o mundo exterior e uns poucos outros tomos corajosos o bastante para não temerem esse caos e não deixarem-me sozinha, são as únicas tristes e magras lembranças do que já foi meu escritório; portanto,nesse isolamento intelectual e bibliográfico relativo, não tenho como verificar e dizer com certeza, porém, creio que o livro de fotos dele lançado há uns 2 ou 3 anos, uma edição muito bonita e que merecia ser reeditada já, possui parte dessas fotos. Mais tarde, após breve turnê pela vida real, pesquiso e lhe passo os dados da obra citada, e qualquer outra pista que encontre pelo caminho, acerca de tais fotos. 🙂

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